Uma criança se aproxima de um oleiro que molda bonecos no barro e pendura as estatuetas no varal para secar. Chega perto, admira os seres enfileirados, fica fascinada com a perfeição daquelas pequenas criaturas que se multiplicam nos movimentos exatos das mãos do escultor. Mesmo assim, pergunta:
– Por que é que você está fazendo tantos bonecos de barro se o mundo está tão cheio de gente?
E o oleiro, sem tirar os olhos e as mãos do trabalho, responde:
– É para preencher os vazios da vida, e não faz mal nenhum misturar as criaturas de barro
com os homens reais. (Anônimo)
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