Criança diz cada uma!
A segunda história é da minha mais recente afilhada, a Maria Shirts, filha do Mateus e da Silvinha.
Deu-se que o pai da Silvia morreu, o velho e bom Lori. Maria, cinco anos, insistiu em ir ao velório ver o avô morto. Foi levada (nos dois sentidos).
No colo da mãe ficou ali alguns segundos, olhando para o avô. A sala cheia. De repente ela pergunta bem alto, como são, geralmente, as perguntas impertinentes:
- Mãe, como é que ele sabe que morreu?
Risadas filosóficas e generalizadas.
O pequeno relato acima, do Mário Prata, autor de inúmeras novelas de TV, mostra o quanto as crianças nos surpreende com suas perguntas inteligentes, muitas nascidas assim, no calor das circunstâncias, marcadas pela espontaneidade. Evidente que as crianças ignoram barreiras e limitações, tal como os adultos, já afetados pela síndrome do mico... (e mico já é assunto para outro post)
Fiquemos com a pergunta da menina, a pequena Maria, a nos exigir resposta:
- Como o morto sabe que já morreu?
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