Prometo não fazer qualquer comparação entre Porto Velho x Rio Branco. Ou Rondônia e Acre.
Eles, no campo cultural, estão efetivamente a léguas de nós, rondonienses. Isso é fato, como fato foi a reinauguração da Casa do Seringueiro, na Biblioteca da Floresta, no dia 19 de março deste ano de 2013.
O ex-seringueiro Francisco Alves Pedrosa, de 75 anos, teve uma grande surpresa ao se deparar com o cenário em que ele viveu por décadas, em um seringal, em Cruzeiro do Sul. O reencontro com o passado deu-se ocasionalmente. Ele tinha ido à biblioteca acompanhar Ana Luíza Pedrosa, sua neta, que ia fazer uma pesquisa escolar.
Seu Francisco, ao posar para a fotografia, escolheu a poronga (luminária que está em sua cabeça) para caracterizar-se como seringueiro.
No Parque Natural (antigo Parque Ecológico) existiu na década passada uma pequena casa de seringueiro, que se tornou, em ruínas, um recente sítio arqueológico.
Estive, há 4 anos, visitando a TV e Rádio Aldeia, em Rio Branco e posso, portanto, atestar as léguas percorridas adiante pelos nossos vizinhos.
Devíamos fazer romarias culturais à capital acriana, para nos enchermos de vergonha e voltarmos mais decididos a cuidar verdadeiramente do nosso patrimônio histórico-cultural...
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