sábado, 25 de abril de 2009

TIC II - A missão e suas descobertas significativas

Há poucos dias ministrei a disciplina TIC II (Tecnologias da Informação e Comunicação) na UAB/UNIR (modalidade de ensino a distância, da Universidade Federal de Rondônia, campus Ariquemes, turma de Letras).

O velho ditado de quem ensina sempre acaba aprendendo mais está se fazendo valer!

Os alunos estão pesquisando diversas ferramentas de informática, online e offline, úteis à vida do estudante na modalidade EaD. 

Nas nossas buscas temos encontrado excelentes aplicativos, entre os quais destaco dois, que já estou utilizando:

1) Editor de imagem (fotos, ilustrações, etc.)

PicPick 





2) Conversor de arquivos em pdf para word (uma necessidade/dificuldade!)

SomePDF.com




Bom teste e utilização!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Fonte, tipo, letra...

Para os doutos (os experts, os técnicos): tipo; para nós, os outros, fonte; para uns outros é mesmo letra (aquela letra que preciso instalar no meu computador e não sei como!).

Estamos aqui tratando de tipos/fontes/letras do tipo caligráfica. Tenho testado várias delas para um trabalho que tenho desenvolvido. 

Felizmente encontrei o que não procurava exatamente, mas que se tornou um grande achado. Vejam!

Amanhã tem mais. Para baixar esta fonte, clique aqui. Para instalar, consulte um tutorial, um manual... Na dúvida total, contacte-me.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

A Biblioteca Digital Mundial já está no ar!

Um link precioso para as suas futuras pesquisas: http://www.wdl.org/pt/

Coordenado pela Unesco, vale a pena uma visita com bastante tempo para se passear por verdadeiros tesouros da humanidade, acessíveis agora num só local!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Confusões no reino das palavras...

Como é comum por aí, transcreve-se textos alheios e não se dá crédito ao autor... O mesmo ocorre com este, replicado pela internet às centenas de vezes! Com o título alterado, ausência da fonte, etc. 

Então, "revelemos" a sua "verdadeira" origem: José Liuz Fiorin, na obra Elementos de Análise do Discurso, editora Contexto.

Boa leitura e diversão.

W.C. 

Certa vez uma família inglesa foi passar as férias na Alemanha. No decorrer de um dos passeios, viram uma pequena casa de campo, que lhes pareceu boa para passar as férias de verão.

Foram falar com o proprietário, um pastor alemão, e combinaram alugá-la no verão seguinte.

De volta à Inglaterra discutiram muito sobre a planta da casa. De repente a senhora lembrou-se de Ter visto o W.C. Confirmando o sentido prático dos ingleses, escreveram imediatamente para confirmar tal detalhe; a carta foi escrita assim:

“Gentil Pastor,

Sou membro da família inglesa que há pouco visitou-o com o fim de alugar a sua propriedade no próximo verão. Como esquecemos um detalhe, muito agradeceríamos que nos informasse onde se encontra o W.C.”

O pastor, não compreendendo o significado da abreviatura W.C. e julgando tratar-se da capela da seita inglesa White Chapel, respondeu nos seguintes termos:

“Gentil Senhora,

Tenho o prazer de comunicar-lhe, que o local de seu interesse fica a 12 quilômetros da casa. É muito comodo, sobretudo se existe o hábito de ir lá freqüentemente. Nesse caso é preferível levar comida para passar lá o dia inteiro. Alguns vão á pé, outros de bicicletas. Há lugar para 400 pessoas sentadas e 100 em pé, e recomenda-se chegar cedo para arrumar lugar sentado, pois os assentos são de veludo. As crianças sentam-se ao lado dos adultos e todos cantam côro.

Na entrada é distribuída uma folha de papel para cada um; porém se alguém chegar  depois da distribuição, pode usar a folha do vizinho ao lado. Tal folha deve ser restituída a saída para poder ser usada durante o mês. Existem ampliadores de som. Tudo o que se recolhe é para as criancinhas pobres da região. Fotógrafos especiais tiram fotos para os jornais da cidade, a fim de que todos possam ver os seus semelhantes no desempenho de um dever tão humano.

(Como sabemos W.C. é a abreviatura da palavra inglesa water-closet, que significa banheiro)

terça-feira, 21 de abril de 2009

Memórias da literatura infantil e juvenil

O Museu da Pessoa inaugurou uma seção de memórias em homenagem aos escritores, ilustradores e editores da literatura infanto-juvenil brasileira. 

Vale a pena a visita. Va !

segunda-feira, 20 de abril de 2009

EaD não é embromação!!

O Cláudio de Moura Castro com seu pragmatismo e bom senso sentenciou: funciona! 

Eu tenho confirmado isso  em sala de aula (na parte presencial), como professor da Universidade Aberta, da Universidade Federal de Rondônia, no curso de Letras (UAB/UNIR).

Apenas uma curiosidade, antes de passar a palavra ao nosso articulista: parte das desistências dos alunos matriculados aqui em Rondônia, conforme muitos confessaram, foi decorrência de "não terem noção do quanto lhes seria exigido!". 

Embromação a distância?

"No seu conjunto, as avaliações não deixam dúvidas: é possível aprender a distância"

Novidade incerta? Mais um conto do vigário? Ilustres filósofos e distinguidos educadores torcem o nariz para o ensino a distância (EAD).

Logo após a criação dos selos de correio, os novidadeiros correram a inventar um ensino por correspondência. Isso foi na Inglaterra, em meados do século XIX. No limiar do século XX, os Estados Unidos já ofereciam cursos superiores pelo correio. Na década de 30, três quartos dos engenheiros russos foram formados assim. Ou seja, novo não é.

Ilustração Atômica Studio


EAD significa que alunos e professores estão espacialmente separados – pelo menos boa parte do tempo. O modo como vão se comunicar as duas partes depende da tecnologia existente. No começo, era só por correio. Depois apareceu o rádio – com enorme eficácia e baixíssimo custo. Mais tarde veio a TV, área em que Brasil e México são líderes mundiais (com o Telecurso e a Telesecundaria). Com a internet, EAD vira e-learning, oferecendo, em tempo real, a possibilidade de ida e volta da comunicação. Na prática, a tecnologia nova se soma à velha, não a substitui: bons programas usam livros, o venerando correio, TV e internet. Quando possíveis, os encontros presenciais são altamente produtivos, como é o caso do nosso ensino superior que adota centros de recepção, com apoio de professores "ao vivo" para os alunos.

Há embromação, como seria esperado. Há apostilas digitalizadas vendidas como cursos de nomes pomposos. Mas e daí? Que área escapa dos vigaristas? Vemos no EAD até cuidados inexistentes no ensino presencial, como a exigência de provas presenciais e fiscalização dos postos de recepção organizada (nos cursos superiores).

Nos cursos curtos, não há esse problema. Mas, no caso dos longos, o calcanhar de aquiles do EAD é a dificuldade de manter a motivação dos alunos. Evitar o abandono é uma luta ingente. Na prática, exige pessoas mais maduras e mais disciplinadas, pois são quatro anos estudando sozinhas. As telessalas, que reúnem os alunos com um monitor, têm o papel fundamental de criar um grupo solidário e dar ritmo aos estudos. E, se o patrão paga a conta, cai a deserção, pois abandonar o curso atrapalha a carreira. Também estimula a persistência se o diploma abre portas para empregos e traz benefícios tangíveis – o que explica o sucesso do Telecurso.

Mas falta perguntar: funciona? Prestam os resultados? Felizmente, houve muita avaliação. Vejamos dois exemplos bem diferentes. Na década de 70, com Lúcia Guaranys, avaliei os típicos cursos de radiotécnico e outros, anunciados nas mídias populares. Para os que conseguiam se graduar, os resultados eram espetaculares. Em média, os alunos levavam menos de um ano para recuperar os gastos com o curso. Em um mestrado de engenharia elétrica de Stanford, foi feito um vídeo que era, em seguida, apresentado para engenheiros da HP. Uma pesquisa mostrou que, no final do curso, os engenheiros da HP tiravam notas melhores do que os alunos presenciais. Os efeitos do Telecurso são também muito sólidos.

Para os que se escandalizam com a qualidade do nosso ensino superior, sua versão EAD é ainda mais nefanda. Contudo, o Enade (o novo Provão) trouxe novidades interessantes. Em metade dos cursos avaliados, os programas a distância mostram resultados melhores do que os presenciais! Por quê? Sabe-se que a aprendizagem "ativa" (em que o aluno lê, escreve, busca, responde) é superior à "passiva" (em que o aluno apenas ouve o professor). Na prática, em boa parte das nossas faculdades, estudar é apenas passar vinte horas por semana ouvindo o professor ou cochilando. Mas isso não é possível no EAD. Para preencher o tempo legalmente estipulado, o aluno tem de ler, fazer exercícios, buscar informações etc. Portanto, mesmo nos cursos sem maiores distinções, o EAD acaba sendo uma aprendizagem interativa, com todas as vantagens que decorrem daí.

No seu conjunto, as avaliações não deixam dúvidas: é possível aprender a distância. Cada vez mais, o presencial se combina com segmentos a distância, com o uso da internet, e-learning, vídeos do tipo YouTube e até com o prosaico celular. A educação presencial bolorenta está sendo ameaçada pelas múltiplas combinações do presencial com tecnologia e distância.

Claudio de Moura Castro é economista e colunista da VEJA

domingo, 19 de abril de 2009

Recebi a "corrente", conferi a procedência, aprovado: segue adiante!

Os filhos da elite política em escolas públicas?

O nome-chave da corrente recebida via e-mail é o senador Cristovam Buarque.  Por ser uma das reservas morais deste país, passo adiante a idéia do ex-ministro da Educação.

Eis o texto recebido:

Trata-se de um movimento de apoio à idéia do senador Cristovam Buarque, que era candidato a presidente com a proposta da educação.

Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador, prefeito, deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública. As conseqüências seriam as melhores possíveis.. Quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país  certamente irá melhorar pois todos sabem das implicações decorrentes do ensino público oferecido no Brasil.

Este  projeto também é uma ótima oportunidade para os políticos de Rondônia se espelharem e, quem sabe, propor na sua aplicação no âmbito do Município e Estado. 

FICA O DESAFIO! SE VOCÊ CONCORDA COM A IDÉIA DO SENADOR, DIVULGUE ESSA MENSAGEM no seu dia-a-dia e pela internet e ajude a REALIZAR essa idéia. Ela pode, realmente, mudar a realidade do nosso país.

O projeto PASSARÁ, SE HOUVER A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA. 


PROJETO DE LEI DO SENADO Nº , DE 2007

Determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º Os agentes públicos eleitos para os Poderes Executivo e Legislativo federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal são obrigados a matricular seus filhos e demais dependentes emescolas públicas de educação básica.

Art. 2º Esta Lei deverá estar em vigor em todo o Brasil até, no máximo, 1º de janeiro de 2014.

Parágrafo Único.. As Câmaras de Vereadores e Assembléias Legislativas Estaduais poderão antecipar este prazo para suas unidades respectivas.

JUSTIFICAÇÃO 

No Brasil, os filhos dos dirigentes políticos estudam a educação básica em escolas privadas. Isto mostra, em primeiro lugar, a má qualidade da escola pública brasileira, e, em segundo lugar, o descaso dos dirigentes para com o ensino público.

Talvez não haja maior prova do desapreço para com a educação das crianças do povo, do que ter os filhos dos dirigentes brasileiros, salvo raras exceções, estudando em escolas privadas. Esta é uma forma de corrupção discreta da elite dirigente que, ao invés de resolver os problemas nacionais, busca proteger-se contra as tragédias
do povo, criando privilégios.

Além de deixarem as escolas públicas abandonadas, ao se ampararem nas escolas privadas, as autoridades brasileiras criaram a possibilidade de se beneficiarem de descontos no Imposto de Renda para financiar os custos da educação privada de seus filhos.

Pode-se estimar que os 64.810 ocupantes de cargos eleitorais - vereadores, prefeitos e vice-prefeitos, deputados  estaduais, federais, senadores e seus suplentes, governadores e vice-governadores, Presidente e Vice-Presidente da República - deduzam um valor total de mais de 150 milhões de reais nas suas respectivas declarações de imposto de renda, com o fim de financiar a escola privada de seus filhos alcançando a dedução de R$ 2.373,84 inclusive no exterior. Considerando apenas um dependente por ocupante de cargo eleitoras.

O presente Projeto de Lei permitirá que se alcance, entre outros, os seguintes objetivos:

a) ético: comprometerá o representante do povo com a escola que atende ao povo;

b) político: certamente provocará um maior interesse das autoridades para com a educação pública com a conseqüente melhoria da qualidade dessas escolas.

c) financeiro: evitará a "evasão legal" de mais de 12 milhões de reais por mês, o que aumentaria a disponibilidade de recursos fiscais à disposição do setor público, inclusive para a educação;

d) estratégica: os governantes sentirão diretamente a urgência de, em sete anos, desenvolver a qualidade da educação pública no Brasil.

Se esta proposta tivesse sido adotada no momento da Proclamação da República, como um gesto republicano, a realidade social brasileira seria hoje completamente diferente. Entretanto, a tradição de 118 anos de uma República que separa as massas e a elite, uma sem direitos e a outra com privilégios, não permite a implementação imediata desta decisão. Ficou escolhido por isto o ano de 2014, quando a República estará completando 125 anos de sua proclamação.. É um prazo muito longo desde 1889, mas suficiente para que as escolas públicas brasileiras tenham a qualidade que a elite dirigente exige para a escola de seus filhos.

Seria injustificado, depois de tanto tempo, que o Brasil ainda tivesse duas educações - uma para os filhos de seus dirigentes e outra para os filhos do povo -, como nos mais antigos sistemas monárquicos, onde a educação era reservada para os nobres.

Diante do exposto, solicitamos o apoio dos ilustres colegas para a aprovação deste projeto.

Sala das Sessões,

            Senador CRISTOVAM BUARQUE

http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82166