sábado, 14 de fevereiro de 2009

Um pomposo título que cumpre o que promete!

Blogueiro que se preza copia coisas interessantes dos blogues alheios e cita devidamente a fonte.

Assim fez o prof. André no seu
 Português? É fácil! copiando uma tabela de uso dos hífens conforme o Novo Acordo Ortográfico.

A tabela original veio do blog Cadê o Revisor? do Pablo Vilela (que sabe fazer design de blog!)

E agora, EU, narcisicamente, dou destaque à tabela alheia, logo abaixo, neste meu blog.

Ah, sim, antes que eu esqueça, o pomposo título é este: O guia definitivo do uso do hífen! utilizado no blog do prof. André.

A palavra definitivo pode soar um tanto pedante, autossuficiente (veja aqui, ao vivo, uma aplicação da tabela de hífen!), mas este é o adjetivo e merece respeito! Ele indica fim de conversa, arremate! É isso aí. FIM 


Uma língua viva, interessante e pouco conhecida

O esperanto, língua neutra internacional criada pelo judeu polonês Zamenhof em 1887, é uma realidade viva, mesmo no Brasil. 
Um aparente caso isolado demonstra isso: a publicação de O Menino Maluquinho, ou para ser mais exato, La Knato Frenezeta, do Ziraldo, que teve, desde então, mais leitores mundo afora. 
Aliás, o próprio esperanto é citado nesta obra para todas-as-idades.
Para conhecer um pouco os bastidores da tradução da obra, clique aqui.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Um amante de mosaicos e pequenas frases de efeito...

Li recentemente, sobre um frasista lisboeta, homem da nobreza tardia, dado a filosofias baratas e outras palatáveis! Vez ou outra ele acertava nas letras e compunha algo digno da posteridade. 

O que me chega aos olhos são algumas frases (umas dúzias, na verdade) e a coleção completa dos seus poemas,  sempre a referir aos belos mosaicos compostos para-serem-vistos-e-pisados-pelos-transeuntes... Enfim, estamos a falar das calçadas e praças lisboetas e cariocas feitas com pedra portuguesa (para nós).

Esqueçamos os poemas, umas verdadeiras pedradas em vidraça alheia e fiquemos com a frases. 

A de hoje é esta:

Se boa cama resolvesse problemas conjugais, os divãs não viveriam com tantos pares, devidamente saciados, a falar de si próprios a outrem... Osório Furtado Almeida, Barão da Boa Vereda.

Bila: eis um sugestivo nome para algo inusitado!

Da favela de Pirambu, em Fortaleza, Ceará. 

É de lá que vem uma das mais aplaudidas ações do VivaLeitura 2008 (finalista do prêmio).

Trata-se da Bila - Biblioteca Integrada a Lan-house. Leu um livro, comprovou a leitura, ganha-se uma hora de acesso à internet... Simples e eficiente. 

Aliás, para quem se interessa por temas sociais e cooperativismo, a Bila está integrada a um mega projeto social e cooperativo. Leia aqui sobre a Cooperativa Pirambu Digital. Vale cada linha acessada e lida!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Em favor da verdade

É uma pena que a revista Veja não tenha ainda digitalizado os números de anos anteriores a 1997.

Tenho comigo um raro exemplar, de 6 de janeiro de 1982, cuja capa tem por título Rondônia Uma Nova Estrela no Oeste

Além da reportagem sobre o novo e recente Estado, surgido oficialmente dois dias antes, há dois itens dignos de nota:

1) Os livros mais vendidos 
    Ficção
    1. Crônica de uma morte anunciada - Gabriel Garcia Márquez
    2. O analista de Bagé - Luis Fernando Veríssimo
    3. Memórias de Adriano - Marguerite Yourcenar
    4. Os fantoches de Deus - Morris West
    5. A Guerra do fim do mundo - Mario Vargas Llosa
    6. Adeus, Janette - Harold Robbins
    7. Púbis Angelical - Manuel Puig
    8. Hóspede da Utopia - Fernando Gabeira
    9. A obra em negro - Marguerite Yourcenar
  10. Não verás Páis nenhum - Ignácio de Loyola

Observem que grande time!!

 2) A resenha denominada Romance da vida 
     Escrito por Roberto Pompeu de Toledo (o nosso grande jornalista-escritor-resenhista-pensador) este texto faz a análise da obra A Origem, de Irving Stone, um calhamaço de 812 páginas sobre Charles Darwin, que hoje aniversaria... 200 anos do seu nascimento.

O Google homenageou o autor de Sobre a origem das espécies com a ilustração acima.

E do que foi escrito por Roberto Pompeu fiquemos apenas com este significativo trecho:

(...) Começou aí a lenda, até hoje viva, de que Darwin afirmara que o homem descende do macaco, quando tudo o que ele disse foi que homens e macacos têm ancestrais comuns.

Independente de nossas crenças, Darwin precisa ser reabilitado pelo que "não disse"...

Minhas obras em "domínio público"!

Domínio Público, como quase todo mundo já sabe, é uma grande biblioteca pública digital, organizada e mantida pelo governo federal (o Lula pode não ler muito, mas não pode ser acusado de atrapalhar quem deseja fazê-lo...!)

Bem, o que pouco gente sabe é que nós, escritores comuns e anônimos, podemos publicar nossas obras por lá. 

Fiz e isso e sou um sucesso...;) 18.447 pessoas já baixaram (e possivelmente, leram) a narrativa infantil Conto ou não conto? 

O nosso Programa de incentivo à leitura e produção textual Livro-carta-mural também está lá.

Visitem, pois, o sítio do Domínio Público. Vale a pena!

Com a mala vazia ou nas costas...

Esta primeira ilustração de Agim Sulaj nos remete ao drama dos estrangeiros. O seu título é exatamente este: Lo Straniero. Imagem sugestiva, que dispensa as palavras, mas que aliada a elas pode motivar um bom escrito. A idéia de que a bagagem se perde pelo caminho, referindo-se à perda dos referenciais culturais de origem, é ímpar.

A outra ilustração 
La casa dell'emigrante, é outra obra-prima por retratar em apenas uma imagem o drama de se ter a casa nas próprias costas, principalmente quando não se encontra no(s) país(es) de destino a devida acolhida, uma nova casa.

Agim Sulaj, um albanês radicado na Itália, logo um emigrante, certamente deve estar a refletir sobre a própria história ou, no mínimo, daqueles seus conterrâneos que lhe são próximos.

Conversando com uma colega de trabalho, a quem não vía há mais de 10 anos, soubemos da dura realidade dos brasileiros que vão morar e trabalhar no exterior. 

Em poucas palavras, no dizer dela, "o melhor lugar para se morar é aqui mesmo!"

Eu, particularmente, não tenho qualquer dúvida sobre isso.

Quando não há remédio aqui, existirá por aí...

A Fundação Rubem Berta, em parceria com a VARIG, presta um serviço de caráter humanitário na compra de medicamentos não fabricados no Brasil, sem qualquer ônus quanto aos serviços de compra e transporte, ficando a cargo do solicitante somente o custo do medicamento.

O contato deve ser feito por meio do setor de medicamentos: 
Aeroporto de Congonhas (11) 5091-2250. 
Aeroporto de Santos Dumont (21) 2468-4818.

Passem adiante esta boa notícia

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Da série Humor Gráfico: caricaturas, charges, cartuns... I

                                   Agim Sulaj, artista plástico albanês-italiano

Para saber mais: http://www.agimsulaj.com

PS: A vantagem de se publicar ilustrações é que elas dispensam comentários. O difícil, no entanto, para compulsivos escribas é deixar de dizer alguma coisa. Neste sentido, fica aqui uma pergunta já clássica: - Que livros levaríamos para uma ilha deserta? (duas obras bastam). Estou aguardando!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Um poema. Mas não ouso ainda dizer que sou poeta...

Pendências

Não desejo deixar mais nada pendente:
Nem pingente, nem roupa seca tomando poeira no varal...

Recolher a todo instante o que esvoaça
E roçando passa promovendo atrito,
Pois manter pendências é exatamente isto:
Deslocar legiões de fantasmas a nos assombrar
Como as lembranças fugidias, das quais tentamos em vão escapar...

Estou fazendo devassa, levantando tudo o que vaga
Pelas paredes sujas, pela bagunça das gavetas 
Pelo sótão da memória bem abarrotada
De quinquilharias não devolvidas
De promessas feitas e jamais cumpridas

Desejo agora tão somente o que possa
Dar firmeza e rumo ao chão:
Pedras soltas em meio aos dormentes
Destes feitos com madeira de lei
Para melhor assentar os trilhos
E poder seguir viagem...

E pensar que por deixar pra trás tanta coisa 
Que tinha ou devia fazer 
Que tudo fosse virar poema, ocupando a leitura alheia!

Por tudo o que seja sagrado, peço pois a meu leitor:
Não deixe nada pra depois e nem adie o que fazer!!

Por fim, buscando rima para finalizar este poema
Algo que rime com Bandeira Nacional – digna de ficar pendente 
Nos postes, nos mirantes, ao alto, tremulante,
acabei, agora, por encontrar em meio às lembranças
uma frase simples, talvez apenas pra mim especial:
“Quando cumprimos à risca todos os deveres
O sentimento que brota no coração é tão compensador
Que nada no mundo se torna igual”....

Breve surto poético II - 26 abril 2007 (revisto hoje)