sábado, 17 de janeiro de 2009

Nossas línguas: Brasil e Portugal

Língua brasileira, língua portuguesa

Não vou debater o que autores competentes já o fizeram em relação à especificidade da língua portuguesa falada no Brasil e a sua distância monumental face à sua mãe-e-irmã além-mar.

Por certo, não será este Acordo Ortográfico que nos aproximará, embora apague-se algumas diferenças superficiais...

Fuçando em sites portugueses estive a descobrir não somente as diferenças no uso da língua, mas acabei por encontrar idéias que devidamente aclimatadas por aqui nos ajudaria a incentivar nossos alunos a melhor lidar com a língua brasileira-portuguesa. 

Estou a me referir, especificamente, aos eventos competitivos em torno da língua portuguesa. Já identifiquei dois deles em solo lusitano: o Campeonato da Língua Portuguesa e o Torneio ISEC de Língua Portuguesa

As idéias são boas e merecem cópia e adaptação.

O torneio ISEC, que me pareceu mais sedutor, trabalha com públicos distintos, ao contrário do outro, que é aberto a todos. A solução da 1ª prova qualificativa do 4º ano do 1º ciclo (ensino fundamental), do ISEC, é uma mostra disso. A prova de qualificação voltada ao público em geral é dividida em quatro blocos e contém exercícios de ortografia, morfologia, léxico e sintaxe. Bem elaborados, por sinal.

Os mais argutos dirão: nós já temos em nosso país a Olímpiada da Língua Portuguesa. É verdade. No entanto, seu foco está direcionado à formação de professores e, a partir desta ação, é que ocorre a competição em torno de três gêneros de escrita: poesias, textos de memórias e artigo de opinião. 

A idéia que defendemos (e que haveremos de desenvolver!) é que pequenos torneios são exequíveis e hão de trazer bons resultados, se não se perder de vista que competir com prazer e envolvimento pode conduzir a um aprendizado efetivo. 

Retomando a discussão do início, quanto às diferenças das nossas línguas, basta ler as provas do campeonato e do torneio acima indicadas ou ainda as informações destes certames nos sites para não termos dúvida de que estamos lidando com línguas semelhantes e muito específicas.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Apontamentos às "dicas de como melhor gerir o tempo" - II

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Estabeleça claramente suas prioridades



Prioridade segundo o Houaiss é "condição do que está em primeiro lugar em importância, urgência, necessidade, premência etc."

Logo, precisamos estabelecer uma hierarquia entre o que seja:

.  importante - "aquilo que é essencial, que tem maior importância"

urgente - o  "que é necessário ser atendido ou feito com rapidez; que não pode ser retardado"

necessário - o "que não se pode evitar; imprescindível, inevitável, forçoso; que deve ser cumprido"

. premente - o "que exige solução rápida; urgente". 

Como se vê, as nuances dos termos nos indica que não adianta buscar precisão no que é "sujeito a chuvas e trovoadas, impressões e sensações"... 

Mas não custa tentar criar uma escala de Likert para dar um ar de maior seriedade nas nossas "tomadas de decisões": 

5 - Muitíssimo prioritário
4 - Muito prioritário
3 - Mais ou menos prioritário
2 - Pouco prioritário
1 - Nada prioritário

Obviamente que não estou a dizer: 1) que ninguém consegue estabelecer prioridades e cumprir suas metas... e 2) que somente é possível fazer isso por meio de sentimentos e intuições.

O que não podemos é acreditar na "magia das palavras" e do seu "poder transformador em nossas vidas" ao se pronunciar frases feitas copiadas-e-coladas: "Eu agora sou mais proativo, pois aprendi a estabelecer com muito rigor e precisão as minhas prioridades"... 

A vida vivida (e bem vivida, se optamos por isso) geralmente nos acorda dessas pretensões e nos faz ver que, se as coisas já não são tão simples, buscar meios de nos torturar rigorosa-e-sistematicamente não é também uma idéia muito saudável...

Lembrando: as indicações do autor sobre como gerir o tempo são:
1. Faça uma coisa de cada vez
2. Estabeleça claramente suas prioridades
3. Saiba dizer não
4. Reserve grandes blocos de tempo para as atividades
5. Lembre-se sempre da lei de Murphy
6. Faça tudo para não ter que recomeçar uma tarefa
7. Espere o inesperado
8. Tome as decisões. Não deixe que as pressões o façam
9. Delegue tudo que puder
10. Cumpra a agenda (com flexibilidade)
11. Desenvolva a autodisciplina
12. Lembre-se: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Sabe aquele papo da imagem que vale por mil palavras?

O novo acordo irá render muito - muitos debates estéreis e histéricos (que mais tarde tornar-se-ão históricos!), muita tinta sendo gasta e muito humor gráfico (alguma coisa há de prestar;)

Todos sabem diferenciar uma charge de um cartum e de uma caricatura, não é?

Se ainda não, aproveitemos e aprendamos (que mal há?!) 

Pois é, o Frank Maia, ilustrador freelancer e chargista do jornal A Notícia, de Joinville, Santa Catarina criou uma peça impagável sobre o desacordo-ortográfico.

Por fim, visitem o blog do Frank, o Studio Xinelão, pois muito mais indícios claros de vida inteligente e sensível por lá...




Lins: os amigos/colegas do IAL e outros tantos



Bons tempos em Lins, São Paulo (1979 e 1981)

Estudei no Instituto Americano de Lins (o IAL), hoje IALIM (acrescenta-se da Igreja Metodista).
Fiz por lá o 1º e 3º ano do hoje ensino médio.

A despeito de me sentir um caipira nos primeiros dias, adaptei-me e morei, no primeiro ano,
na Residência I, sob o comando do saudoso Prof. Fernando, o nosso Fernandão.

No terceiro ano morei em diversos locais (em dois hotéis e uma pensão, a dona Val).

E agora nominarei os amigos/colegas com os convivi naqueles tempos idos 
(na esperança de esbarrar com algum deles pela internet!)

São eles/elas:

Professores/as: Jacy, Israel, Violeta (do GIS, no Grupo de Integração Social;
Fernando, colega do GIS)

Alunos do IAL/1º ano: Chupeta, Maringá

Alunos do IAL/3º ano: Luciana (fez Odonto na FOL), Cristina e Flávia; Orioni (e turma de Guiratinga), 
Mário, Osvaldo (foi para o Rio de Janeiro como eu).

Alunos do cursinho: Rita, Cássio.

Pessoal da Residência I/1979: Rojas (Paraguai), Simão (Goiânia), Bichinho (Fortaleza), Madson 
(Maranhense, de São Luiz), Belga, Fernando, King e Guzula, (São Paulo), Portela, Papagaio, 
Paraguaio, Chiquinho, Jamil e Ali (Corumbá), Pereirinha (já o perdoei), Marcelo (Naviraí), 
Denizard, Toninho (Cuiabá), Astrogildo (de Presidente Prudente, figura raríssima), 
Carlos (fez Prótese), Maurílio, Carlinhos, Heringuer, Marcos (sul-matogrossenses), 
Barreto (e suas manias)...

Pessoal dos hotéis/da pensão/do IAL, dos festivais de música, etc, etc.: Fernando Xuxu, 
Beto Figueiredo, Minos, Rone e outros guardados na lembrança, mas cujos nomes se perderam...

domingo, 11 de janeiro de 2009


A Editora do Porto, uma das mais maiores de Portugal, antecipou-se à concorrência e está a prestar um serviço relevante aos usuários da língua portuguesa, utentes que agora vivemos praticamente às tontas, por não sabermos o que fazer diante deste controverso e nebuloso acordo ortográfico...

O serviço é o da correção em tempo real de qualquer texto digitado para o novo-texto-segundo-o-Acordo-estabelecido...

Testem clicando aqui e depois comentem neste blog por favor (pois preciso gerar tráfego e ganhar notoriedade!)

Ah, falta apenas comentar, não sem humor, sobre a impropriedade do nome do domínio/página (portuguesexacto / Português Exacto). Eu diria que o título da página não combina nada com o acordo ortográfico, pois não é nada correcto, digo, correto, a partir de agora, escrever exato com um c (mudo, inútil, impertinente e arrogante) antes do t.

Fica aqui o protesto!


PS.: li sobre o site acima referido no interessante blog Clavatown, depois de conhecer o blogblogs, ao qual cheguei graças à dica encontrada no blog do Francisco A Silva...